Segunda-feira, 12 de Junho de 2006

...

Ora então estavamos nós no leite adaptado...

Pois bem aí começaram os alguns trabalhos, que duram até hoje...

Fazer cocó... Até hoje só com Bebegel diariamente. Não há nada que o ajude a fazer por ele, porque ele tem que seguir uma dieta rigorosa (que vos vou contar mais à frente) e torna-se dificil.

Então continuando...

O leite adaptado sempre teve alguma coisa boa, porque apesar de lhe prender os intestinos ele começou finalmente a engordar. Mas aí agravou-se outra situação (muito comum nos bebés): o bolsar. Bolsava e bolsava e bolsava. Nunca ninguém percebeu muito bem como que com tanta "bolsação" ele conseguia engordar.

Mudámos para um leite anti-regurgitante.

Entretanto, entre estes percalços o tempo foi passando e na consulta do 2 meses eu disse à médica que atendia o Alex nessa altura (sempre no Hospital de Gaia) que o Alexandre não ria.

Que tinha visto nos livrinhos que dão às mamãs que os bebés olhavam para as mamãs quando mamavam e o Alex não fazia nada disso.

Na altura ela não deu grande importância, mas quando lá voltei aos 4 meses e lhe disse a mesma coisa, aí ela já ficou preocupada e encaminhou-o para a actual (uma das) médica do Alexandre; Drª Susana Aires Pereira

Um parêntesis - É a médica que queremos ter ao nosso lado para tudo. Vai ao pormenor e melhor ainda... Explica-nos o que vai fazer em liguagem para leigos e para que servem os exames. Drª Susana MUITO OBRIGADA pelo acompanhamento que sempre fez ao Alxandre.

Quando passámos para a consulta da Drª Susana, foi daquelas coisas que sabemos ter sido o melhor possível. Ela começou a observar o Alexandre e a pedir exames à urina, ao sangue, enfim a tudo e mais alguma coisa.

Uma das coisas que o Alex fazia aos 5 meses era tremer muito com a cabeça. A Drª Susana pediu logo um electroencefalograma (chiça!!) ou ECG p/ os amigos (eheh). Não acusou nada.

Exames para trás, exames para a frente e nada. Tudo estava normal.

Por volta dos 5 meses o Alexandre começou a sorrir, a palrar muito para nós (principalmente para o pai, o que me deixou muito ciumenta!) Parecia que a coisas começavam a encarreirar.

Eis senão quando... aos 11 meses, mais precisamente dia 29 de Dezembro, estava a minha mãe com o Alexandre e não conseguia que o Alex ficasse acordado. Ele estava a dormir desde a noite anterior e às 14h00 ainda não tinha acordado. Tinha tomado o pequeno almoço a dormir (comer a dormir era frrequente nessa altura), tinha comido a sopa a dormir (sei que parece incrível, mas é mesmo verdade) e não acordava.

Quando a avó achou que já era demais e tentou acordá-lo ele abriu os olhitos por 2 segundos e voltou a fechar. Aí começou a ficar roxo e a não respirar. Estão a imginar o desespero da minha mãe, não?

Pois foi o (na altura) forte do meu pai, que conseguiu ir chamar uma vizinha para levar o menino ao Hospital (porque ele não podia conduzir e levar o menino, e a minha mãe tomava conta de crianças).

Não sabia até aí o que era gostar do meu menino.

Estava eu a chegar do trabalho (a pé) e o meu marido apanhou-me no caminho. Coisa rara!! Quando pára ao pé de mim diz: "Vamos já para o hospital". "Quem está lá?" - Perguntei eu. O MENINO!

Quando lá cheguei vi o meu filhote mais mole do que o costume, a não responder quando eu chamava, todo picadinho, soro... enfim. Dá para imaginar, não?

Disseram as médicas que ele tinha entrado com convulsões de febre. MENTIRA!! Os meus pai passavam-se porque a criança nunca tivera febre nesse dia.

Acabou por vir embora no dia seguinte, ou 2 dias depois (já não me lembro bem, são tantos internamentos).

Imaginem o que aconteceu...

No dia 2 de Janeiro voltou a entrar, com os mesmo sintomas. Nada de febre, como é óbvio!!

Pediram outro ECG e nada. Não acusava nada. Quando voltamos a sair de lá deram-nos Stesolid, para aplicar em caso de SOS. Já estava a ser aplicado no dia seguinte, e o pai a correr com ele nos braços para o hospital.

Resolveram medicá-lo para a epilepsia. Lá chegaram a essa conclusão. Isto porque entretanto apanhámos a santa Drª Susana.

O resto da história fica para amanhã, que isto hoje já vai longo.

Até amanhã

publicado por o-sitio-do-alex às 20:56

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Sexta-feira, 9 de Junho de 2006

Já em casa...

Pois bem, ao fim de onze longos dias o Alexandre veio para casa. Magrinho, molinho, mas não me parecia nada de mais. Até que ao fim de uma semana, antes de irmos ao posto médico, o Bino disse que achava que o menino ainda estava mais magro do que quando tinha vindo para casa. Eu não queria ver nada disso. Mas a minha madrinha, que tem sido uma querido (Obrigada por tudo madrinha), que rabalhava no posto médico tratou logo de me arranjar uma consulta para ir pesar o menino. E imaginem... o rapaz tinha perdido 250gr. 250gr!!! Numa criança tão pequenina?? Era demais. Viemos embora e andávamos sempre a pesá-lo. Na semana seguinte ainda tinha perdido mais peso.

Devem estar a pensar "Que incompetente, então ela não via logo que o menino não comia suficiente?" Pois não era assim tão simples... Ele estava cerca de 20 minutos ao peito e não chorava com a fome, como é que eu podia advinhar? Nunca tinha sido mãe...

Despois da segunda consulta com ele a perder peso, precebemos que o meu leite não o estava a alimentar e passamos então para o leite adaptado. A nossa sorte foi (e ainda é) ele comer tudo o que lhe damos. Nunca fez cara feia a nada.

Bem mas agora tenho aqui uma melguinha a chatear-me... A minha mana, quer boleia para passear, vejam bem.

Vou tentar voltar mais tarde, senão... talvez só na 2ª feira.

Fiquem bem!

Bjs

publicado por o-sitio-do-alex às 19:15

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Quinta-feira, 8 de Junho de 2006

Alexandre...II

Ora então cá estou eu de novo paracontar mais um bocadinho da história do meu Alexandre...

O Alexandre nasceu de cesariana, marcada com 15 dias de antecedência, porque ele estava sentado.

Sendo eu uma cagarola (e desculpem lá o termo) quis que me dessem anestesia geral, porque não queria correr o risco de sentir a ser cortada, ou qualquer coisa assim.

Ainda me aferroaram a dizer que o pai o ia ver primeiro que eu, mas eu é que não fui em cantigas. Nada disso!! Se há coisa que eu tenho medo é do sofrimento (agora sofro de outra maneira, mas pronto), por isso nada de ficar acordada. Além disso só de pensar espetarem-me uma agulha nas costas para a epidural... já estava a ver o filme todo... ia doer que se fartava.

Sim porque uma coisa é quando se está com dores de parto (e imagino que deve doer à brava) e queremos algo que nos alivie as dores, outra bem diferente é estar muito bem e termos alguém a espetar-nos uma agulha nas costas, né?

Então não me importei nada que o pai (um paizão que é) fosse o primeiro a ver o bebé.

Pelo que me contaram não estive muito tempo na sala de partos, correu tudo muito bem, mas o pequenote era molito... preguiçoso dizia eu. Gostava era da barriguita da mamã. Ainda mais porque ele nasceu em Janeiro e se houve ano de chuva e vento foi esse, por isso ele queria era estar no quentinho da mamã.

Conta o papá que quando o menino saiu da sala de partos vinha com os olhitos fechados, asm assim que o papá falou para ele ele abriu os olhitos. Na verdade não me espanta nada, até porque quando estava grávido o papá falava muito para o menino na barriga, por isso nada mais natural.

Pois então... disseram que como eu tinha ficado totalmente anestesiada, o menino iria para a neonatalogia até eu recuperar as forças para poder cuidar dele.

O Alex nasceu a uam sexta feira de manhã e supostamente o menino viria para perta da mamã à tarde. Não aconteceu.

Depois disseram que o menino viria no sábado de manhã. Não aconteceu!

Ora as visitas só são permitidas a partir das 12h30m, pelo que tive de esperar até essa hora, porque antes não me deixaram ir ver o menino, porque ainda estava tonta e podia cair pelo caminho.

Lá tive eu que esperar pelo pai, para ser o pai a apresentar-me o menino.

Quando cheguei à neo ninguém me dizia o que se passava copm o menino. Diziam "A doutora amanhã fala consigo". QUE SECA!! PORQUE É QUE O MEU MENINO NÃO PODE IR PARACIMA COMIGO?

Mas bem... sem razão muito bem contada o Alexandre teve de ficar internado durante 11 dias. Picadela para cá picadela para lá... Bem, só para verem como era (e ainda é) difícil pôr um cateter no Alexandre posso dizer-vos que quand conheci o meu bebé ele tinha uma cateter na cabeça. Mas não foi por muito tempo, porque tabém aquela veia intupiu e logo tuveram que andar a picá-lo em todo o lado para conseguirem ao fim de não sei quanto tempo pôr um cateter no sovaco. Estão a imaginar a impressão que aquilo metia? Um bebé tão pequenino, sem sítio por onde o picar... As enfermeiras iam buscar veias não sei onde. Aliás ainda hoje é assim. Infelizmente já somos tão conhecidos no C.H.V.N.Gaia, que as enfermeiras mal sabem que é preciso pôr um cateter ao Alexandre, quase que tiram à sorte a ver a quem calha a palha pequenina. Mas são sempre umas ternuras. Aliás... poucas são as que eu não gosto... Saõ sempre tão queridas comn o Alex.

Continuando...

Enquanto estava na neo, todos os dias era pesado a ver se ganhava peso, uns dias na incubadora, outros fora... E sempre ligado ao soro. Umas vezes mais, outras menos.

A nossa primeira preocupação era ver quando o soro diminuia (indicador de que estava a engordar com o leite), mas o pior era quando chegávamos no outro dia, ou até mesmo depois do almoço e ele já estava com uma dose maior.

A parte mais difícil? Era ir para casa à noite sem ele. E quando lá estávamos era ver outros meninos a irem para casa e o nosso a continuar lá internado.

Aquilo custava!! Mas aghora que penso nisso, o Alxandre nunca esteve muito mal. Ele estava na sala mais perto da áída, logo a de menor risco. Complicado era ver os bebés prematuros na sala de cuidados intensivos. Ver... é como quem diz. Sabíamos que eles estavam lá, porque não podíamos sequer chegar perto dos outros meninos. Também com aquela falta de defesas só se quisessemos que os nossos meninos apanhassem outra doença qualquer.

Enfim... Foram o primeiros dias mais duros das nossas novas vidas de papás.

Por hoje já chega, não?

Amanhã começamos uma nova etapa.

Bjinhos

Patrícia

publicado por o-sitio-do-alex às 19:38

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Quarta-feira, 7 de Junho de 2006

Alexandre

O Alexandre é um menino actualmente com 3 anos e meio, portador de uma doença genética que o impede de ser um menino tão capaz como os outros.

Mas comecemos pelo princípio...

O Alxandre foi um menino muito desejado (aliás como grande parte dos meninos especiais que tenho "conhecido"). Uma gravidez planeada, cuidada, seguida e ao que pensávamos. normal.

Um pequeno contratempo, diabetes gestacional... Mas quantas pré-mamãs não o têm?

Enfim... Tudo parecia bem.

Quando nasceu era magrinho, e um pouco hipotónico (sem força muscular), mas mais uma vez quantos e quantos bebés nascem assim e depois é vê-los por aí a correr.

Pois bem... o destino não quis assim.

Hoje o Alexandre com 3 anos e meio não segura a cabeça, entala-se imenso ao comer, não respira normalmente, nem cocó faz normalmente...

Hoje já é tarde, mas amanhã conto mais um pouco deste meu menino lindo...

Fiquem bem.

publicado por o-sitio-do-alex às 23:22

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Nasceu!!

Hoje finalmente nasceu o sitio do Alex!

Já deveria ter nescido há muito tempo, mas nunca é tarde.

Escolhi o verde para o blog, porque sendo o meu Alexandre um menino especial, é precisa muita esperança para as coisas correrem pelo melhor.

Daí o verde - cor da Esperança.

Esperança num futuro melhor, num futuro autónomo.

E isso ainda está a Anos Luz.

Venham dai conhecer o meu Alexandre...

publicado por o-sitio-do-alex às 23:07

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